Ao fim de cada dia,
Meu olhar contempla as hordas inimigas em séquito,
E meu espírito forjado no calor das intempéries bélicas
Vislumbra as nuances do teu rosto e sente o gosto do teu
beijo...
Meu olhar sela o destino de meu inimigo como uma flecha.
Minha alma e corpo padecem com fornalha ardente,
Sinto frio,
Esse tigre sangra no front, mas a vontade de ter-te,
evoca-me a vida...
Minha katana desenha o ar como o relâmpago cavalga o céu
E fende o firmamento do Oriente ao Ocidente,
O trovão que sai de minha garganta brama teu nome...
Quero olhar teu olhar e sentir teu hálito quente em meu
pescoço,
Quero ouvir a voz do teu silêncio ecoar no meu olhar...
Assim ludibrio a morte
E sempre volto a teus braços.
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