Pesquisar este blog

quarta-feira, 25 de junho de 2014

POESIA - KATYSUCHYIO II


Ao fim de cada dia,
Meu olhar contempla as hordas inimigas em séquito,
E meu espírito forjado no calor das intempéries bélicas
Vislumbra as nuances do teu rosto e sente o gosto do teu beijo...
Meu olhar sela o destino de meu inimigo como uma flecha.
Minha alma e corpo padecem com fornalha ardente,

Sinto frio,

Esse tigre sangra no front, mas a vontade de ter-te, evoca-me a vida...
Minha katana desenha o ar como o relâmpago cavalga o céu
E fende o firmamento do Oriente ao Ocidente,
O trovão que sai de minha garganta brama teu nome...
Quero olhar teu olhar e sentir teu hálito quente em meu pescoço,
Quero ouvir a voz do teu silêncio ecoar no meu olhar...

Assim ludibrio a morte

E sempre volto a teus braços.

Nenhum comentário:

Postar um comentário