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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

POESIA - INDIGNO DE AMAR

Como explicar a quem não entende?
A quem até seu amor ofende,
Pra quem não enxerga o valor
Ou a beleza da flor?
Resta-lhe o animal
Algo sobrenatural
Um instinto que marca
Feri a alma como faca

Eu mato aquilo que sinto,
Ao dizer que não amo, minto
Mas o que dizer da verdade?
Em meio a tanta maldade...
Há desejo, há amor, há cio!
Vontade no tato, arrepio.
Porém com inefável pesar
Sinto-me indigno de amar

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